Segundo a FAMURS, consequências da maior tragédia natural do Rio Grande do Sul, poderão trazer um impacto negativo de até R$ 7 milhões para o Município.

A maior enchente já registrada no Rio Grande do Sul trouxe impactos negativos para todo o Estado. Para além dos afetados pelas chuvas e que perderam tudo, há ainda o setor econômico, que provavelmente sentirá também uma expressiva consequência. Segundo dados da Federação das Associações de Municípios do Rio Grande do Sul (Famurs), há uma estimativa de que 497 cidades gaúchas perderão, cada uma, até um quarto da arrecadação do ICMS em 2024, devido aos impactos da enchente. A possibilidade é de que se arrecade pelo menos R$ 2,9 bilhões a menos no Estado. O estudo da entidade aponta que Estância Velha poderia ter um impacto negativo de aproximadamente R$ 7 milhões.

Para minimizar os danos, ou até mesmo evitar que ele aconteça, a Prefeitura, por meio da Secretaria de Desenvolvimento Econômico, Inovação e Turismo (SEDEIT), em parceria com a Câmara de Dirigentes Lojistas de Estância Velha, Ivoti, Lindolfo Collor, Presidente Lucena e São José do Hortêncio (CDL), pede uma maior atenção dos estancienses para o uso e a priorização de empresas locais. Muitas empresas estão sofrendo com tudo o que está acontecendo, seja por estragos das chuvas ou mesmo a impossibilidade de operar normalmente em função de ter sua equipe de trabalho também afetada ou até mesmo a dificuldade de transporte pelas rodovias do Estado. “Essa é uma hora para unirmos forças e solidariedade. Cada compra ou negociação feita com uma empresa gaúcha é uma forma de auxiliar na recuperação econômica do Rio Grande do Sul”, aponta o prefeito Diego Francisco.

A Presidenta do CDL local, Márcia Ramos, reforça esse pedido. Para ela, muitas pessoas precisarão ter paciência nesse primeiro momento. “Muitas empresas também estão sofrendo com tudo o que está acontecendo. Por isso, fica o nosso apelo: comprem das empresas locais para que elas se reergam o quanto antes, bem como não cancelem suas compras de empresas das cidades do nosso estado. Esses contratempos que estamos vivendo, são temporários”, argumenta.

Comércio local
Ao comprar no comércio local, você também ajuda a manter os empregos gerados pelas empresas da região, fazendo assim a roda da economia girar em nossa cidade e Estado. “Vamos unir forças e solidariedade para superar essa fase juntos. Cada compra feita contribui para a recuperação econômica da região, bem como do Estado e ajuda aqueles que foram afetados pela tragédia”, completa Márcia.

A estanciense Juliana Manske afirma que a melhor forma de ajudar o comércio local é caminhando pelo bairro onde mora, sem grandes deslocamentos. Na manhã de terça-feira, dia 21 de maio, ela buscou por algumas peças em uma ferragem, uma das lojas mais antigas da cidade. “Além de necessidades para casa, eu tenho três filhos pequenos, nos últimos anos tudo o que eu consumo são para eles”, conta.

Programa incentiva empresas em Estância Velha
Logo no primeiro ano da atual gestão foi lançado o programa DesenvolvEV. Ele tem o objetivo de criar um ecossistema de criação, aperfeiçoamento e ampliação de empresas na cidade. Entre as iniciativas de estímulo ao empreendedorismo, pelo programa Cidade Empreendedora, já foram registradas mais de 1.200 empresas abertas na cidade. O DesenvolvEV também possibilita que os empresários levem suas marcas para importantes feiras nacionais e regionais, além de liberar créditos de investimentos. Desde 2021 o programa já liberou mais de R$ 3 milhões em incentivos.

Fonte: PMEV

Data de publicação: 21/05/2024

Créditos: Robson F. Nunes/PMEV

Créditos das Fotos: Julia Monteiro/PMEV