A capacitação da equipe acontece na próxima quinta-feira, 29, na Câmara de Vereadores.

A Vigilância em Saúde está promovendo um dia de capacitação para Agentes de Saúde e Agentes de Endemias do município, falando sobre a Febre Maculosa e a Leptospirose. O Rio Grande do Sul não tem registro de nenhum caso da Febre Maculosa, porém, a Secretaria da Saúde achou importante que os Agentes de Saúde e de Endemias estejam preparados para qualquer intercorrência sobre o tema. A capacitação da equipe acontece na próxima quinta-feira, 29, na Câmara de Vereadores.   

A febre maculosa é uma doença infecciosa transmitida pela picada de carrapatos infectados (carrapato-estrela). Os sintomas da doença são febre alta, dor de cabeça, dor muscular intensa, mal-estar generalizado, náuseas e vômito, seguido de manchas avermelhadas pelo corpo.

ALERTA

Mesmo sem nenhum caso registrado no Estado, a coordenadora da Vigilância em Saúde, Eliane Fleck alerta a população para que fique atenta a possíveis sintomas semelhantes aos da doença. A febre maculosa não é transmitida de pessoa para pessoa, apenas pela picada do carrapato ou contato direto com as bactérias do parasita em contato com lesões de pele. O carrapato-estrela pode ser encontrado em uma vasta gama de animais hospedeiros, como capivaras, graxaim-do-mato, cavalos, cães, entre outros. Apesar de comum em quase todo o Brasil, esta espécie de carrapato não é comum ser encontrada no Rio Grande do Sul, essencialmente, por questões climáticas. “A recomendação é de que qualquer suspeita seja imediatamente informada à Vigilância em Saúde, bem como procurar atendimento médico imediatamente”, esclarece Eliane Fleck. 

DICAS

Outra dica para a população como forma de prevenção é o cuidado com os animais domésticos, mantendo-os dentro do pátio, vacinados e limpos para evitar carrapatos. Para os leigos, não existe uma forma visível de identificar a espécie do carrapato. Para a identificação, os ectoparasitas devem ser coletados, enviados a VISA que encaminhará ao LACEN, para fazer a devida identificação. Conforme a veterinária Tatiana Guerra, “não existe carrapaticida de ambiente que não seja 100% tóxico, portanto não deve ser aplicado no pátio”. Donos de animais, em caso de suspeita, devem procurar ajuda veterinária. 

Data de publicação: 23/06/2023

Créditos: Sandra Costa

Créditos das Fotos: Divulgação/PMEV