As ações do PMMA terão foco na proteção e conservação dos fragmentos de vegetação nativa

A Prefeitura de Estância Velha, por meio da Secretaria de Meio Ambiente, Pecuária e Agricultura (SEMAPA), apresentou ao Conselho Municipal do Meio Ambiente (COMMAM), na última sexta-feira, 28 de março, o cronograma de trabalho para implementação do Plano Municipal de Conservação e Recuperação da Mata Atlântica (PMMA). As ações do PMMA terão foco na proteção e conservação dos fragmentos de vegetação nativa existentes e na recuperação de áreas degradadas.

Estância Velha está inserida no bioma Mata Atlântica e possui fragmentos florestais remanescentes desta importante formação, cobrindo uma área aproximada de 20 km², que corresponde a quase 40% da vegetação existente no território do município. A Mata Atlântica, rica em diversidade de espécies da flora e da fauna, é um dos biomas mais ameaçados do planeta, “muitas vezes em razão da urbanização sem planejamento sustentável das cidades”, destaca a bióloga da SEMAPA, Karine Raquel de Oliveira. As ações do PMMA definidas no Plano de Ação serão custeadas pelo Fundo Municipal de Meio Ambiente, mediante aprovação do COMMAM. A Primeira Fase do Plano corresponderá ao período 2025-2026, e após o período de execução, o COMMAM e a CI-PMMA, farão uma avaliação dos resultados obtidos, de forma a subsidiar a execução das fases subsequentes.

Comissão Intersetorial
O Município vai instituir uma Comissão Intersetorial para acompanhamento da implementação do Plano Municipal de Conservação e Recuperação da Mata Atlântica (CI-PMMA). A Comissão será composta por um representante da Secretaria do Meio Ambiente, Pecuária e Agricultura (SEMAPA), um representante da Secretaria do Desenvolvimento Urbano e Habitação (SEDUH), um representante da Secretaria de Obras e Serviços Urbanos (SEOSU), um representante da EMATER de Estância Velha e um representante do Conselho Municipal do Meio Ambiente (COMMAM).
“Com a elaboração do PMMA, passamos a conhecer melhor a cobertura vegetal da cidade, saber as condições em que se encontra, o grau de conservação, os impactos e a localização, são dados importantes para qualificar o trabalho de conservação e recuperação dos fragmentos de Mata Atlântica”, destaca a secretária do Meio Ambiente, Pecuária e Agricultura, Viviane Diogo.

Data de publicação: 01/04/2025

Créditos: Sandra Costa/PMEV

Créditos das Fotos: Robson Nunes/PMEV