Nova sede visa centralizar serviços e sair do aluguel de quase R$ 1,5 milhão
Para a realização do projeto, os arquitetos e engenheiros podem conhecer o terreno onde a Administração pretende instalar a nova Prefeitura. As visitas podem acontecer até o dia 20 de janeiro, e devem ser previamente agendadas junto à Secretaria de Planejamento Urbano, através do telefone 3561-4050.
Os profissionais podem inscrever os projetos arquitetônicos até às 17 horas do dia 22 de fevereiro. A inscrição deve ser feita na sala do Departamento de Licitações e Compras – Deplic, que fica na Prefeitura, localizada na rua Anita Garibaldi, 299, Centro.
COMUNIDADE ESCOLHE
Dos três melhores projetos credenciados e selecionados por uma comissão julgadora, a comunidade estanciense irá eleger um “layout”, que será efetivamente construído e se tornará a nova Prefeitura. Além de votação popular, através das redes sociais, a comunidade escolar e os servidores públicos municipais também terão direito à voto.
“Nosso intuito, desde o início, é fazer um governo com a participação popular. Foi assim quando escolhemos nossa logomarca, e tem sido assim em tantos outros momentos. Estamos sempre atentos e pedindo a opinião dos moradores”, lembra o prefeito Diego Francisco.
“É importante reforçar que a votação, contudo, ocorre em um segundo momento, pois, primeiro temos que receber os projetos de arquitetos e engenheiros”, reforça a secretária de Planejamento Urbano, Laura Leuck, que fará a coordenação geral do concurso.
A intenção da Administração é de não onerar os cofres públicos com a construção da nova Prefeitura. “Essa proposta, de ter prédio próprio sem tirar dinheiro do caixa, está no meu Plano de Governo. Entendo que um município tão pujante como o nosso, que está no rumo do crescimento, não pode viver de aluguel. Ainda, o fato de não termos os serviços centralizados me incomoda, pois dificulta muito a vida dos estancienses”, defende o prefeito Diego.
Por mês, somente com o prédio em que está instalada a Prefeitura, o Município desembolsa em torno de R$ 30 mil por mês. Em quatro anos, período de um mandato, são gastos R$ 1,5 milhão de recurso livre para pagar o aluguel do prédio, dinheiro este que pode servir para investir em carências do município.
Há dois modelos de negócio em análise para a construção do prédio próprio: um deles seria trocar a construção da nova sede por áreas de terra da Prefeitura (permuta), e outra forma seria vender terrenos da Prefeitura e com o recurso arrecadado construir o prédio próprio.
Data de publicação: 11/01/2022
Créditos: Isaías Rheinheimer
Créditos das Fotos: Isaías Rheinheimer/PMEV